A reinvenção do paternalismo: a Companhia Paulista de Estradas de Ferro entre as décadas de 1920 e 1940

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Luciana Massami Inoue
https://orcid.org/0000-0002-6683-1443
Guilherme Grandi
https://orcid.org/0000-0002-6040-0650

Resumo

Analisa-se neste artigo a estratégia empresarial da Companhia Paulista de reinventar relações paternalistas de produção no âmbito da atividade ferroviária em São Paulo entre os anos 1920 e 1940. Responsáveis por instituírem uma série de instrumentos de controle sobre o trabalho em escala industrial, as companhias de estradas de ferro exerceram influência decisiva sobre as relações de trabalho, tanto por meio de suas atividades de operação do serviço de transporte quanto de manutenção do material ferroviário realizado nas oficinas de construção e reparo. Dentre os instrumentos capazes de manter a lógica paternalista das relações de produção no setor ferroviário, as vilas operárias constituem um dos mais efetivos no controle do capital sobre a mão de obra, em virtude do impacto causado sobre a vida privada e familiar dos ferroviários.

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