As duas pontas da crise: as falências das casas bancárias em 1864 vistas de cima a baixo.

Conteúdo do artigo principal

Thiago Vinícius Mantuano da Fonseca
https://orcid.org/0000-0003-1347-2018
Thiago Alvarenga de Oliveira
https://orcid.org/0000-0003-3708-7456

Resumo

O presente artigo tem como objetivo principal contribuir à elucidação de um dos momentos mais críticos da recente estrutura financeira brasileira – a chamada Crise do Souto – em 1864 na cidade do Rio de Janeiro. Partimos da premissa que é necessário conhecer melhor o funcionamento e negócios das Casas Bancárias para entender os motivos e efeitos imediatos da crise na sociedade. Dessa forma, o artigo é estruturado da seguinte maneira: uma introdução que debate as interpretações contemporâneas e pesquisas historiográficas sobre a crise; uma análise dos principais credores e outra dos devedores dessas casas bancárias e, por fim, nossa hipótese sobre a atuação das casas bancárias na preeminência da crise.

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Biografia do Autor

Thiago Vinícius Mantuano da Fonseca, Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro, Brasil.

Doutorando no curso de Pós-Graduação em História Social da Universidade Federal Fluminense, onde também é graduado em História (2014) e mestre em História Social (2017). Foi bolsista de Iniciação Científica pelo CNPq/UFF por dois anos e bolsista do Programa de Excelência Acadêmica pela CAPES, nível de mestrado, igualmente por dois anos; hoje também é bolsista do Programa de Excelência Acadêmica pela CAPES, nível de doutorado, sob orientação do Prof. Dr. Cezar Honorato. É membro do grupo de pesquisa Portos e Cidades no Mundo Atlântico (CNPq), do laboratório POLIS - História Econômico-Social (UFF), do grupo de investigação internacional La Governanza de los Puertos Atlánticos (UNED - ESP) e sócio da Associação Brasileira de Pesquisadores em História Econômica, além de membro fundador do Grupo de Estudos e Pesquisas Eulália & Bárbara, também é colaborador do Foro Internacional de Ciudades Portuarias (IDEHES/CONICET - ARG) e do laboratório HEQUS - História Econômica, Quantitativa e Social (UFF). Estuda a História do Brasil Império e Republicano, com experiência na área da História Econômica e no campo da História Urbano-Portuária. Investiga e desenvolve trabalhos acerca do porto, operação portuária, região portuária, processos de trabalho e processo produtivo portuário, navegação histórica e cidade do Rio de Janeiro. 

Thiago Alvarenga de Oliveira, Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro, Brasil.

Professor substituto de História do Brasil Império e História Econômica Geral na Universidade Federal Fluminense - Campos dos Goytacazes (2017-2018) Bacharel e Licenciado em História pela Universidade Federal Fluminense (2009-2013). Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal Fluminense (2013-2016). Atualmente doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal Fluminense (2016-atual) com interesse nas seguintes áreas: História econômica, formas de crédito, poupança e autonomia econômica dos escravos no século XIX e Brasil Império. Membro do grupo de pesquisa História Econômica Quantitativa e Social (HEQUS) da Universidade Federal Fluminense. Membro da Associação Brasileira de Pesquisadores em História Econômica (ABPHE). Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas Eulália e Bárbara (GEPEB).