Producción, oferta y circulación de monedas de oro nacional en Brasil (1703-1807)

Contenido principal del artículo

Fernando Carlos G. de Cerqueira Lima
Rita Martins de Sousa
http://orcid.org/0000-0003-4811-0930

Resumen

En este trabajo evaluamos la producción, el suministro y la circulación de monedas de oro nacionales en Brasil en el siglo XVIII. Se han proporcionado nuevas estimaciones del volumen de producción de estas monedas de oro en las Casas de Moneda de Río de Janeiro, Bahía y Minas Gerais. Comparando los valores de esta acuñación con remesas a Lisboa, la primera mitad del siglo XVIII revela una coyuntura más estable que la segunda mitad. Este último periodo muestra las fluctuaciones que se expresaron en el crecimiento más rápido de la reserva, a pesar de la caída que tuvo lugar en la producción-acuñación de oro. Nuestras conclusiones cuestionan las tesis historiográficas sobre la escasez de moneda en Brasil durante el siglo XVIII. El crecimiento de la economía desde el último cuarto de siglo implicó un aumento en la demanda de dinero, que puede explicar el incremento en el suministro de monedas de oro “nacionales”.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Métricas de PLUMX

Detalles del artículo

Biografía del autor/a

Fernando Carlos G. de Cerqueira Lima, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Licenciado en economía por la Universidad Federal de Río de Janeiro (1975), máster en urbanismo por la misma universidad (1980) y doctor en economía por la Universidad de Cardiff, Gales (1985). Actualmente es profesor asociado en el Instituto de Economía de la Universidad Federal de Río de Janeiro. Ha impartido la materia de economía monetaria y temas de historia financiera; desde 2012, da lecciones sobre la formación económica de Brasil. Ha desarrollado y orientado trabajos de investigación y monografías en los campos de la economía monetaria y de la historia financiera. Correo electrónico: fcarlosgreenhalgh@gmail.com

Rita Martins de Sousa, Universidade de Lisboa

Licenciada en economía por la Universidade do Porto (1983), máster en historia económica por la Universidade Nova de Lisboa (1990) y doctora en historia económica y social por la Universidade Técnica de Lisboa (2000). Actualmente es docente em el Instituto Superior de Economia e Gestão de la Universidade Técnica de Lisboa e investigadora del Gabinete de História Económica y Social. Entre sus obras se encuentran (1999). Moeda e metais preciosos no Portugal Setecentista (1688-1797) y coautora de (2003-2011) História do sistema bancário português (2 volumes), editado por el Banco de Portugal. Coordinadora del proyecto de Investigación O Mercado de Capitais em Portugal, financiado por la Fundação de Ciência e Tecnologia. Correo electrónico: martins@iseg.ulisboa.pt

Citas

Alden, D. (1999). O período final do Brasil colônia: 1750-1808. In L. Bethel, História da América Latina(vol. 2). São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo.

Antonil, A. J. (2001). Cultura e opulência do Brasil por suas drogas e minas (Andrée Mansuy Diniz Silva (ed.)). Lisboa: Comissão Nacional para as Comemoração dos Descobrimentos Portugueses.

Arruda, J. J. D. A. (1980). O Brasil no comércio colonial. São Paulo: Editora Ática.

Assadourian, C. S. (1982). El sistema de la economía colonial. Lima: Instituto de Estudos Peruanos.

Azeredo Coutinho, C. de (1862). Apreciação do Medalheiro da Casa da Moeda apresentado na Exposição de 1861, oferecida aos empregados, praticantes e operários da mesma Casa. Rio de Janeiro: Typographia Nacional.

Boxer, CH. R. (1962). The golden age of Brazil, 1695-1750: growing pains of a colonial society (vol. 174). Berkeley and Los Angeles: California University Press.

Calógeras, P. (1960). A política monetária do Brasil (vol. 18). São Paulo: Companhia Editora Nacional.

Carrara, A. A. (2010a). À vista ou a prazo: comércio e crédito nas Minas setecentistas. Juiz de Fora: Universidade Federal de Juiz de Fora.

Carrara, A. A. (2010b). Amoedação e oferta monetária em Minas Gerais: as Casas de Fundição e Moeda de Vila Rica. Varia Historia, 26(43), 217-239.

Chaves, C. M. D. G. (2003). O mercado colonial: a construção de um espaço interno. História Econômica & História das Empresas, 6(2), 75-95.

Costa, L. F., Rocha, M. M., & Sousa, R. M. de (2013). O ouro do Brasil. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda.

Denzel, M. A. (2006). The European bill of exchange. Paper presented to the XIV International Economic History Congress, Helsinki, Finland, 21 to 25 August 2006. http://www.helsinki.fi/iehc2006/papers1/Denzel2.pdf

Eschewege, W. (1944). Pluto Brasiliensis (tradução portuguesa, Berlim, 1833). São Paulo: Brasiliana.

Fantacci, L. (2005). Complementary currencies: a prospect on money from a retrospect on premodern practices. Financial History Review, 12(1), 43-61.

Ferlini, V. L. A. (2003). Terra, trabalho e poder: O mundo dos engenhos no Nordeste colonial. Bauru, SP: Editora da Universidade do Sagrado Corao.

Fragoso, J. L. R. (1992). Homens de grossa aventura: acumulação e hierarquia na praça mercantil do Rio de Janeiro (1790-1830). Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, Orgão do Ministério da Justiça.

Fragoso, J. L. R. & Florentino, M. (1993). O arcaísmo como projeto: mercado atlântico, sociedade agrária e elite mercantil no Rio de Janeiro c. 1790-c. 1840. Rio de Janeiro: Diadorim.

Furtado, C. (1959). Formação econômica do Brasil. Rio de Janeiro: Editôra Fundo de Cultura.

Glassman, D. & Redish, A. (1985). New estimates of the money stock in France, 1493-1680. The Journal of Economic History, 45(1), 31-46.

Gelman, J. D. (1984). Natural economies or money economies? Silver production and monetary circulation in Spanish America (late xvi-early xviith centuries). Journal of European Economic History, 13(1), 99-115.

Gelman, J. D. (1993). Los caminos del mercado: campesinos, estancieros y pulperos en una región del Río de la Plata colonial. Latin American Research Review, 28(2), 89-118.

Gonçalves, C. B. (1984). A Casa da Moeda do Brasil: 290 anos de história. Rio de Janeiro: Imprinta Gráfica.

Ibarra, A. (1999). Mercado colonial, plata y moneda en el siglo xviii novohispano: comentarios para un diálogo con Ruggiero Romano, a propósito de su nuevo libro. Historia Mexicana, 49(2), 279-308.

Johnson, H. B. (1973). A preliminary inquiry into money, prices, and wages in Rio de Janeiro, 1763-1823. In D. Alden (ed.), Colonial roots and modern Brazil. Berkeley: University of California Press.

Lapa, J. R. D. A. (1994). O sistema colonial (2a. ed.). São Paulo: Editora Ática .

Lima, F. C. G. D. C. (2013). Bimetalismo, ouro, prata e Gresham: uma contribuição para o estudo da circulação de moeda-metálica no Brasil no século xviii. Estudos Econômicos, 43(3), 595-616.

Lindert, P. (1985). English population, wages, and prices: 1741-1913. Journal of Interdisciplinary History, 15(4), 609-634.

Lopes, P. A. M. (2001). Minas Gerais setecentistas: uma sociedade aurífera (Master's degree dissertation). Universidade de Coimbra, Brasil.

McCusker, J. J. (1992). Money and exchange in Europe and America. 1600-1775. Chapel Hill, NC: University of North Carolina Press.

Meio circulante. Offício do Conde de Rezende para D. Rodrigo de Souza

Coutinho (1883). Revista do Instituto Histórico Geográfico Brasileiro, 46(1), pp. 189-193.

Menz, M. M. (2009). Entre impérios: formação do Rio Grande na crise do sistema colonial português (1777-1822). São Paulo: Alameda.

Moreno, J. V. T. (2013). Precios, oferta monetária y crecimiento económico en la Nueva Granada de la segunda mitad del siglo xviii. Revista de Economía Institucional, 15(29), 195-225.

Morineau, M. (1985). Incroyables gazettes et fabuleux métaux. Les retours des trésors américains d'après les gazettes hollandaises (xvi-xviii siècles). Cambridge: Cambridge University Press/Éditions de la Maison des Sciences de l'Homme.

Mortara, G. (1941). Estudos sobre a utilização do censo demográfico para a reconstrução das estatísticas do movimento da população do Brasil. Revista Brasileira de Estatística, 2(5), 39-89.

Pesavento, F. (2012). O colonial tardio e a economia do Rio de Janeiro na segunda metade dos setecentos: 1750-1790. Estudos Econômicos (São Paulo), 42(3), 581-614.

Pinto, V. N. (1979). O ouro brasileiro e o comércio anglo-português: uma contribuição aos estudos da economia atlantica no seculo xviii (vol. 1). São Paulo: Companhia Editora Nacional .

Prado Jr., C. (1942). Formação do Brasil contemporâneo: Colônia. São Paulo: Livraria Martins.

Redish, A. (1984). Why was specie scarce in colonial economies? An analysis of the Canadian currency, 1796-1830. The Journal of Economic History, 44(3), 713-728.

Romano, R. (1998). Monedas, seudomonedas y circulación monetaria en las economías de México. México: Fondo de Cultura Económica/Fideicomiso Historia de las Américas.

Sampaio, A. C. J. D. (2002). O mercado carioca de crédito: da acumulação senhorial à acumulação mercantil (1650-1750). Revista Estudos Históricos, 1(29), 29-49.

Schwartz, S. B. (1999). Mentalidades e estruturas sociais no Brasil colonial: uma resenha coletiva. Economia e Sociedade, 13, 129-153.

Simonsen, R. C. (1941). Historia econômica do Brasil, 1500-1820 (vol. 2). São Paulo: Brasiliana.

Soetbeer, A. (1880). Edelmetall-produktion und werthverhaltniss zwischen gold and Silber Seit der entdeckung Amerika's bis zur gegenwart (pp. 57-60). Gotha: J. Perthes.

Sousa, R. M. de (2012). Moeda e Metais Preciosos no Portugal Setecentista (1688-1797). Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda.

Sousa, R. M. de (2012). A prata no século do ouro- Portugal (1700-1797). In A. Garrido, L. F. da Costa e L. M. Duarte (orgs.), Estudos em homenagem a Joaquim Romero de Magalhães. Economia, Instituições e Império (pp. 391-404). Coimbra: Edições Almedina.

Vieira, D. T. (1985). A política financeira. In S. B. D. Holanda (dir.), História geral da civilização brasileira (t. 1, vols. 2, pp. 340-351). São Paulo: Difel.

Arquivo Histórico Ultramarino de Lisboa, Lisboa, Portugal.